Moonfall, 2022, EUA / Canadá / China / Reino Unido
Dir: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser, Spenser Cohen
Elenco: Halle Berry, Patrick Wilson, John Bradley, Charlie Plummer, Michael Peña, Donald Sutherland.
Duração: 130 min.
Sinopse: Uma força misteriosa tira a Lua da sua órbita em torno da Terra e envia-a numa rota de colisão capaz de aniquilar a vida como a conhecemos. Semanas antes do impacto, e com o mundo à beira de aniquilação, Jo Fowler (Halle Berry), executiva e ex-astronauta da NASA está convencida que tem a chave para nos salvar a todos – mas apenas um astronauta do seu passado, Brian Harper (Patrick Wilson), e o teórico conspiracionista, K. C. Houseman (John Bradley), acreditam nela. Estes heróis improváveis vão ter de se lançar numa última missão impossível no espaço, deixando para trás todos os que amam, apenas para descobrir que a nossa Lua não é o que pensávamos que era.
“Moonfall: Ameaça Lunar” marca a volta do diretor alemão Roland Emmerich aos filmes catástrofes, mostrando destruição em escala global. Emmerich, que já destruiu a terra diversas vezes em filmes como “2012”, “O Dia Depois do Amanhã” e nos dois “Independence Day”, volta ao gênero ficção cientifica, após o drama de guerra “Midway - Batalha em Alto Mar”. Em sua mais nova produção, Emmerich mistura destruição global, extinção em massa, teorias conspiracionistas e uma boa dose de ficção científica.
“Moonfall” se inicia com três astronautas em uma missão de reparos no ano de 2011. Uma misteriosa força alienígena ataca o ônibus espacial matando um dos astronautas. A nva, sem energia elétrica, consegue voltar a terra graças a pericia do piloto Brian Harper (Patrick Wilson). De inicio ele é tratado como herói, mas posteriormente cai em desgraça perante à Nasa. O filme tem uma passagem de tempo de 10 anos, e vemos que um jovem adepto das teorias da conspiração, KC Houseman (John Bradley, de Game of Thrones), descobre que algo fez nosso satélite natural sair de sua órbita e entrar em rota de colisão com o planeta, evento que vai provocar a extinção de todos os seres vivos em poucas semanas. Além de estar cada vez maior no céu, a aproximação com a Terra começa a provocar toda sorte de catástrofes, como tsunamis e terremotos resultantes da atração gravitacional dos corpos celestes. A Nasa envia uma nave espacial para sondar a lua, em especifico uma cratera, onde anos antes Brian Harper tinha afirmado que a força alienígena que tinha atacado sua missão teria sumido. Ao lançar uma sonda, que afunda mais de 20 km na lua, a nave é atacada e destruída, já que o enxame alienígena ataca tudo que for eletrônico e tenha em seu interior formas de vida. Os militares então ordenam evacuação das cidades, enquanto elaboram um ataque nuclear.
Jo Fowler (Halle Berry) descobre que a Nasa escondia segredos em relação a lua, e convoca Brian para uma missão de salvar a Terra, levando uma arma de pulso eletromagnético para destruir o enxame alienígena, que se descobre ser uma forma de inteligência artificial que é a responsável por tirar a lua de sua órbita. Brian seria a única pessoa capaz de levar uma nave espacial e manobrar sem aparelhos eletrônicos. Mas se descobre que a lua é mais do que supúnhamos.
“Moonfall: Ameaça Lunar” é um típico filme pipoca, um filme escapista, vertiginoso e divertido, com a proposta apenas de divertir. Os personagens têm a profundidade de um pires, e os coadjuvantes e demais personagens estão em cena apenas para morrerem ou serem um ponto de motivação ao elenco principal. Emmerich traz diversos momentos interessantes no filme, muitas cenas de destruição, que já seria o esperado em uma produção do diretor, mas com um terceiro ato que traz uma reviravolta no que se sabia desde o inicio, usando como base teorias das mega estruturas alienígenas e da Panspermia Cósmica. O filme, entre altos e baixos, tem cenas com visuais magníficos e outros onde o CGI está muito artificial, mas nada que atrapalhe o espetáculo mirabolante do diretor, que ainda nos deixa um belo gancho para uma possível seqüência.
Dirigido por Jeff Wadlow, Imaginário – Brinquedo Diabólico é mais uma produção da Blumhouse que não assusta.