Em sua primeira experiência como apresentador, o ator André Ramiro realmente descobriu que "a vida real pode assustar mais que a ficção". Ao lado do perito criminal Ricardo Salada e da fotógrafa pericial Telma Rocha, os três estão à frente da nova série original do canal AXN, “Perícia Lab”, uma coprodução entre a Sony Pictures Television e a Mood Hunter. O projeto foi pensado para os fãs brasileiros de séries criminais e de investigação, como Bright Minds, Criminal Minds, Hawaii Five-0, CSI e NCIS. Porém, diferentemente das narrativas ficcionais, na nova série documental o público vai entender realmente como se soluciona um crime no Brasil. A estreia acontece no dia 17 de outubro, às 22h55, no AXN.
"Perícia Lab" vai recriar casos de crimes reais pelo ponto de vista do perito criminal. Em um laboratório cenográfico criado para fazer experiências de ciência forense, especialistas vão explicar de que forma utilizam diferentes técnicas para resolver os crimes. Cada episódio vai chamar a atenção para uma técnica específica e como ela pode ser essencial para a investigação, além de apresentar curiosidades sobre elas. Serão abordados crimes emblemáticos, como o do Maníaco do Parque.
O perito criminal Ricardo Salada e a fotógrafa pericial Telma Rocha, que trabalharam em casos como o de Elize Matsunaga, vão explicar como funcionam seus trabalhos investigativos. E o ator carioca André Ramiro foi escolhido para narrar e apresentar a produção por ter em sua bagagem artística trabalhos com essa temática: "Eu acho o universo da investigação muito interessante e, modéstia à parte, vou me permitir dizer que eu seria um bom investigador. Porque séries como ‘C.S.I.' e outras são séries que tenho verdadeira paixão e que, geralmente, me imagino fazendo um personagem como aquele. O mais interessante desse universo é a parte psicológica e intuitiva da coisa. Eu geralmente sou ligado a esse tipo de tema e o 'Perícia Lab' está sendo uma novidade, me permitindo ter acesso a um universoque eu não tinha acesso".
Além de ator, André Ramiro também é rapper, mas “Perícia Lab” é o primeiro trabalho de Ramiro como apresentador de uma série. Em 2013, ele dublou Kimble Iris Graves, personagem de “Battlefield 4” e, em 2019, gravou dois audiobooks: “Infiltrados na Klan”, de Ron Stallworth, e “Os Meninos de Marte”, do premiado autor Ziraldo. Ele estreou nos cinemas em “Tropa de Elite” e “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”, de José Padilha, filmes que lhe renderam diversos prêmios; e também participou dos longas-metragens “Última Parada 174”, de Bruno Barreto, e “Trash – A Esperança Vem do Lixo”,de Stephen Daldry.
André Ramiro é um ator e rapper brasileiro, mais conhecido por seu papel como o policial André Matias nos filmes "Tropa de Elite" e "Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro". Recentemente, trabalhou em novelas e séries como "Genesis" (Record),"Malhação: Toda A Forma de Amar" (Globo)e "Rio Heroes" (Fox Premium).
Formado em engenharia elétrica pela PUC/RS, Ricardo Salada foi parte da Superintendência da Polícia Técnico-Científica como perito criminal no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) desde 1993. Salada atuou em diversos casos notórios, como o de Suzane Von Richthofen, de Elize Matsunaga, de Sérgio Nahas e de outros. Ele tem muita experiência em entrevistas e podcasts.
Telma Rocha é fotógrafa na Superintendência da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo. Ela trabalhou28 anos na equipe de Investigação Criminaldo DHPP e também participou da investigação de casos importantes no estado de São Paulo. Rocha trabalha em cenas de crime, construindo uma lógica e uma história ilustrativa baseada nas evidências que tem em mãos. Ela teve experiência com
câmeras, aparecendo em programas como A Liga (Bandeirantes), Programa do Porchat (Record) e vários podcasts.
SINOPSES
Um caso que literalmente parou a cidade de São Paulo. Vários pedaços de corpos com e sem pele são encontrados em sacos de lixo em diferentes locais do centro, próximos ao cemitério da Consolação. Dias depois, uma cabeça desfigurada é encontrada na Praça da Sé. As partes encontradas pertenciam ao mesmo corpo? A resposta é sim. Através de técnicas 3D, a perícia conseguiu reconstituir o rosto da vítima e abriu caminho para a identificação do cadáver. Analisando câmeras de segurança da região, 3 mulheres são vistas largando sacos pretos pela região. Através de análise de fios de cabelo deixados nos sacos e rastreamento de ligações no celular da vítima, chega-se até as suspeitas. Qual era a ligação com a vítima? E por que cometeram esse crime?
Experimentos realizados no laboratório do programa:
Uma mulher sai para trabalhar, e nunca mais volta. A família não sabe de seu paradeiro. O marido vai a delegacia pedir ajuda. Após uma investigação preliminar, a perícia desconfia que há algum mistério entre as quatro paredes da casa. Com o uso de luminol, encontram sangue na casa. A quantidade de pistas contra o marido só aumentam. Ele acaba sendo colocado contra a parede pela polícia, e confessa que matoue emparedou a esposa na sala onde os filhosbrincavam.
Experimentos realizados no laboratório:
Um perito papiloscopista é assassinado na porta de casa, em seu primeiro dia de férias. O caso comove toda a corporação, pois a vítima, além de colega de profissão, era amigo de vários peritos e policiais - sua resolução se transforma praticamente em uma questão pessoal. O crime teria sido por vingança ou queima de arquivo? Uma grande operação é feita na Zona Norte de São Paulo e, graças a um boné esquecido na cena do crime e técnicas avançadas de DNA, a perícia consegue resolver o mistério.
Experimentos realizados no laboratório:
Eu defino o Perícia Lab como um doc reality. Um programa interessante, de um universo que a gente não tem muito acesso e que eu acredito que vai ser sucesso. Porque tem esse frescor. Até então, não existia programa no Brasil com esse formato. Temos o privilégio da novidade e acho que o espectador vai gostar muito.
Foi muito intenso. O universo forense é muito técnico, tem termos que não são naturais para pessoas que não participam. Mas acredito que vai dar acesso ao espectador a esse mundo. Também foi puxado porque tem muito texto - e a gente vai buscando sempre a melhor interpretação, mas está sendo muito proveitoso e divertido. A série traz um pouco de ironia e bom humor para trazer o espectador para perto.
É um tanto peculiar. Antes de me tornar ator, eu participava de batalhas de MC. Fui campeão dealgumas edições da primeira batalha de MC's do Brasil - a batalha do Real. E até então eu tinha o sonho de gravar o meu disco. Mas um amigo que eu conheci deu o meu nome para o pessoal da produção do filme “Tropa de Elite”, me ligaramme chamando para fazer um teste e, a partirdaí,
as coisas foram acontecendo. O mais interessante disso é que, antes de estar diante das telas, eu estava diante das salas - eu trabalhava como porteiro de cinema, pegando bilhete, recebendo as pessoas. O universo é muito poderoso, né? Quando a gente brinca de imaginar onde a gente quer estar, de uma maneira genuína, ele te dá as oportunidades. O universo faz conspirar a favor para que você cheguelá. Sonha. O bom é brincar de imaginar - e se preparar para este momento.
Por ter feito o “Tropa de Elite”,sou bastante ligado a esse tema. Eu acho o universo da investigação muito interessante e, modéstia à parte, vou me permitir dizer que eu seria um bom investigador. Porque as séries “C.S.I”, “Mindhunter”, entre outras, são séries que tenho verdadeira paixão e que, geralmente, me imagino fazendo um personagem como aquele. O mais interessante desse universo é a parte psicológica e intuitiva da coisa. Eu geralmente sou ligado a esse tipo de tema e o “Perícia Lab” está sendo uma novidade, me permitindo ter acesso a um universo que eu não tinha acesso, assim como para o espectador.