Título Original: The Golem (Israel, 2018)
Direção: Doron Paz, Yoav Paz
Roteiro: Ariel Cohen.
Produção: Shaked Berenson, Ariel Cohen, Shalom Eisenbach, Patrick Ewald, Doron Paz, Yoav Paz.
Elenco: Hani Furstenberg, Ishai Golan, Brynie Furstenber.
Duração: 95 min.
Sinopse: Desde que perderam um bebê, o que Hanna (Hani Furstenberg) e seu marido Benjamin (Ishai Golan) mais querem é tentar ter outro filho. Para tal, ela conta com a fé que tem em Deus, e por isso estuda diariamente a Torá, mesmo que na comunidade onde vive essa prática seja restrita aos homens. Quando uma epidemia assola a região e a culpa recai imediatamente sobre os judeus, Hanna tenta usar de seu misticismo para convocar um golem, sem saber que a criatura é muito mais perigosa do que pensa.
Caso possua estômago fraco para violência, este filme não é para você. Talvez um dos aspectos que realmente me incomodaram no filme fora a ausência de legendas para traduzir algumas falas em hebraico realizada pelos atores. Ademais, Golem contextualiza e apresenta o personagem adequadamente, favorecendo ganhos e crescimento para o personagem até o início de suas ações que se desencadeiam ao longo de toda a história. Um ponto incongruente são pelo menos duas ações que são interrompidas sem direito a uma finalização adequada e outros momentos em que as ações violentas são tão inesperadas que se tornam risíveis.
No que tange a sua montagem a cadência é adequada e o tempo total é satisfatório. Os atos estão bem amarrados entre si. Os efeitos visuais estão bem trabalhados. Tem muito sangue e nenhuma gota foi poupada.
Sendo um filme de terror, Golem é aceitável pelo seu gore, mas na mesma medida entorpece o espectador com tanta brutalidade ao ponto de naturalizar próximo ao seu fim. Ao ponto de não temermos o Golem e sim os homens. A trama vale o esforço para desfrutar das ações sangrentas.
A série documental conta como Richard Ramirez cometia os seus crimes e como foi a investigação policial para caçar o assassino.