Título original: Elevation / 2024/ EUA.
Direção: George Nolfi
Roteiro: Kenny Ryan, Jacob Roman.
Elenco: Anthony Mackie, Morena Baccarin, Maddie Hasson.
Duração: 90 min.
Sinopse: Vivendo nas montanhas após o apocalipse, um pai solteiro e duas mulheres se aventuram fora de suas casas e enfrentam criaturas monstruosas para salvar a vida de uma criança.
A Linha da Extinção é um filme de ação, suspense e ficção científica com temática pós apocalíptica, que retrata a vida na Terra após a invasão de criaturas extraterrestres.
Dirigido por George Nolfi e roteirizado por Kenny Ryan e Jacob Roman, o filme que estréia neste 21 de novembro de 2024, nos mostra a saga de Will (Anthony Mackie), um pai solteiro, que com ajuda de Nina (Morena Baccarin) e Katie (Maddie Hasson) vai em busca de medicamentos para o seu filho, fora da zona segura para humanos.
A Linha da Extinção enquanto um filme de temática pós apocalíptica não nos apresenta nada de novo, o roteiro é pouco criativo e simplista e deixa mais dúvidas do que respostas, com diversas “pontas soltas”.
O longa inicia mostrando um planeta Terra destruído 3 anos depois daquilo que durante o filme vamos compreender que se trata de uma invasão alienígena. Para se proteger dos ataques, os humanos passaram a sobreviver em comunidades nas montanhas, já que por razão desconhecida, e não explicada no filme, tais seres não sobrevivem em altas altitudes, mais especificamente a marca de 2400 metros de altura. Tal informação é fundamental para o filme, contudo não é feito nenhuma explicação a respeito e ao olhar dos mais atentos a afirmação pode parecer incongruente, já que durante certo momento do filme Nina afirma que são criaturas vieram do céu. Logo, como não sobrevivem em altitudes elevadas?
O segundo ponto deficiente do filme é a impossibilidade em matar os extraterrestres com armas de fogo, bombas etc. O que nos faz questionar a capacidade de sobrevivência dos humanos nas montanhas.
O terceiro problema do longa são os flashbacks que tentam explicar, sem sucesso, a relação entre os personagens no mundo pós apocalíptico. Ao assistir as cenas parece que somos intrusos observando a vida alheia e colhendo informações desnecessárias que não contribuem para o desenrolar da trama.
Apesar de excelentes atores, as atuações de Anthony Mackie, Morena Baccarin e Maddie Hasson não possuem nada de relevante. Destaque negativo para a brasileira Morena que em diversos momentos do filme mal parece saber segurar em uma arma de fogo, o corpo completamente desconexo com o elemento nas cenas de ação.
Se é possível elogiar algo no filme seria, com algum esforço, os efeitos especiais, principalmente a representação dos extraterrestres. Apesar de não nos trazer nenhuma novidade imagética daquilo que já vemos comumente no cinema, podemos dizer que é um trabalho bem feito. Destaque positivo também para os poucos momentos de suspense que deixam o filme menos entediante fazendo com que o espectador chegue até o fim.
Nota: 2,5 de 5 ou 5 de 10
Alena é uma graphic novel sueca criada por Kim W. Andersson, com uma trama que mistura elementos de romance e terror.