Halloween Ends, EUA, 2022
Diretor: David Gordon Green
Roteiro: John Carpenter, Debra Hill, David Gordon Green, Paul Brad Logan
Elenco: Jemie Lee Curtis, Kyle Richards, Will Patton, Rohan Campbell, Nick Castle, James Jude Courtney.
Duração: 111 min
Sinopse: Em Halloween Ends, quatro anos após os eventos de Halloween Kills: O Terror Continua (2021), Laurie (Jamie Lee Curtis) agora vive com sua neta Allyson e está terminando seu livro de memórias. Michael Myers nunca mais foi visto. Depois de permitir que a sombra de Michael pairasse ao longo de sua existência por décadas, ela finalmente decidiu se libertar do medo e da raiva e se voltar para a vida. Mas quando um jovem, Corey Cunningham, é acusado de ter assassinado um menino de quem cuidava, uma onda de terror e violência pairam sobre a cidade, forçando Laurie a se juntar com outras pessoas para combater o mal. Mas dessa vez, Laurie terá de lidar com Myers e acabar com ele, de uma vez por todas, para que o mal nunca mais volte para a cidade e ela possa, enfim, ter uma vida normal e sem medo, promovendo a paz para sempre.
Não poderia começar a falar sobre o filme Halloween Ends (2022) sem antes contextualizar a covardia do diretor David Gordon Green, todos produtores e roteiristas, que causou grande decepção ao fã do estilo que aqui os escreve.
A foto a cima ilustra a cena que Michael Mayers assassina dúzias de bombeiros na segunda parte da trilogia: Halloween Kills (2020). Motivo de inúmeros protestos em solo americano, pois os bombeiros são símbolos de heroísmo da nação. Sim e dai?
Esse moralismo exacerbado e o “Politicamente Correto” já destruiu a comédia, agora caminha para destruir filmes de terror. Se a você incomda, não assista! É simples assim.
Resumindo, acovardados pelos protestos patrióticos, o estudio, ou os realizadores “tiraram o pé” totalmente em Halloween Ends, fazendo dos seus primeiros 60 minutos do filme serem um patético romance adolecente entre Lindsey (Kyle Richards) e Corey (Rohan Campbell), e algo mais sério entre Laurie (Jamie Lee Curtis) e Officer Hawkins (Will Patton).
A trama frace procura justificativas para substituir o protagonismo de Michael Myers, e só dá chance para ele fazer o que sabe nos derradeiros 50 minutos de filme.
Agora vamos lá, pontos fortes (desculpe-me, mas não são muitos):
Como sempre a trilha sonora composta e assinada pelo próprio John Carpenter, para quem não sabe ele é o diretor e roteirista dos primeiros filmes, criador do Michael Myer e todo universo da franquia Halloween.
Os atores originais trazem a nostalgia e dão credibilidade ao filme.
Flashbacks dos filmes originais, Halloween de 1978, e Halloween 2 (1981), situam os novos fãs em relação aos acontecimentos passados.
Essa “esterilização” do personagem Alfa transforma esse fechamento numa despedida triste para os fãs, pois finalmente conseguiram matar o personagem Michael Myers. De vergonha.
Coringa: Delírio a Dois é a sequência do aclamado Coringa estrelado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga e dirigido por Todd Phillips.