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PÂNICO VI

Por: Ana Cardoso

DIREÇÃO: Tyler Gillett, Matt Bettinelli-Olpin


ELENCO: Hayden Panettiere, Jenna Ortega, Courteney Cox, Melissa Barrera, Tony Revolori, Henry Czerny, Samara Weaving, Dermot Mulroney


ROTEIRO: James Vanderbilt, Guy Busick


Duração: 123 min


SINOPSE: Sam, Tara, Chad e Mindy, os quatro sobreviventes do massacre realizado pelo Ghostface, decidem deixar Woodsboro para trás em busca de um novo começo em Nova York. Mas não demora muito para eles se tornarem alvo de um novo serial killer.


                                               CRITÍCA


Parte do que tornou Pânico (2022) tão bem-sucedido foi que ele pegou o antigo, o novo e construiu a base perfeita para uma história que poderia continuar sem sua final girl original (uma tarefa que muitas franquias de terror tentaram e falharam). Pânico 6 capitaliza isso muito bem, focando no retorno de Gale Weathers (Courteney Cox) e a favorita dos fãs, Kirby Reed (Hayden Panettiere), os legados e deixando o “novo” elenco fazer o seu trabalho. O problema não é a ausência de Sidney Neve Campbell, é que essa ausência é explicada em uma linha descartável que é tão bem entregue quanto foi escrita.


Pânico sempre tentou jogar em um espaço que zomba e reverencia seu gênero em igual medida e isso continua em Pânico 6, mas desta vez não se trata de abordar o terror como um todo. Desta vez o alvo da piada é o próprio Pânico, é composto de muitas referencias e muitos elogios aos favoritos de terror, antigos e novos, espalhados ao longo do filme ( Casamento Sangrento, Midsommar, Halloween, Hellraiser e etc), e nenhuma parece exagerada ou como se estivesse zombando do legado de Wes Craven. Em vez disso, é simplesmente rir das piadas e trocadilhos que a própria franquia ajudou a criar após quase 30 anos.


O coração e a alma de Pânico 6 é o quarteto (composto pelos gêmeos Meeks-Martin e pelas irmãs Carpenter). Este capítulo abandona intencionalmente o roteiro padrão do Pânico, de dividir seus protagonistas nos filmes para que eles se reúnam no final do primeiro ato, e, em vez disso, se concentra em uma história que mantém os sobreviventes conectados o tempo todo. Isso não apenas leva você a se importar mais com os personagens principais, mas também com as pessoas que eles amam.


Mindy (Jasmin Savoy Brown) entrega seu agora habitual monólogo para lhe dar algumas dicas sobre as possíveis regras da nova franquia. Algumas das regras se aplicam, mas outras não importam mais. E você vai se divertir aprendendo qual regra se encaixa onde. É um pouco redundante, espelhando Pânico (2022) mais do que qualquer outro momento do novo filme, mas eficaz da mesma forma.


Resumindo, uma coisa que a jovem Mindy destaca é que o sangue deve ser amplificado na sequência de uma reinicialização, e cara! Os golpes (facadas) continuam vindo e ninguém está seguro, simplesmente não há tempo para respirar e se recompor de cada morte, o ritmo é continuo e frenético, deixando a sensação de que o Ghostface vai te atacar na poltrona do cinema quando você menos esperar, a sensação de medo constante por não saber quem é o próximo e se o próximo é o seu personagem favorito é eletrizante. O quarteto leva mais surra do que os três originais, e nunca há uma maneira real de saber quem conseguirá chegar aos créditos finais.


 

Resenhas
https://www.cinehorror.com.br/resenhas/panico-vi?id=961
| 439 | 10/03/2023
PÂNICO VI abandona intencionalmente o roteiro padrão do Pânico, de dividir seus protagonistas nos filmes para que eles se reúnam no final do primeiro ato, e, em vez disso, se concentra em uma história que mantém os sobreviventes conectados o tempo todo.
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