Transformers: Rise of the Beasts, 2023, EUA.
Direção de: Steven Caple Jr
Roteiro de: Joby Harold, Darnell Metayer, Josh Peters, Erich Hoeber e Jon Hoeber
História de: Joby Harold
Elenco: Anthony Ramos, Dominique Fishback, Tobe Nwigwe, Peter Cullen, Ron Perlman, Peter Dinklage, Michelle Yeoh, Liza Koshy, John DiMaggio, David Sobolov, Michaela Jae Rodriguez, Pete Davidson, Cristo Fernández
Duração: 2h07
Sinopse: Uma nova ameaça capaz de destruir todo o planeta surge fazendo com que Optimus Prime e os Autobots se unam a uma poderosa facção de Transformers conhecida como Maximals para salvar a Terra.
Poucas coisas podem ser discutidas num filme que se concentra majoritariamente em luta de alienígenas que nos remetem visualmente aos robôs terráqueos. Um dos aspectos mais pertinentes dessa história é que ela é carregada de emoção, diversão do início até quase o final quando nos deparamos com um sentimento de tédio. Sim, o filme fica entediante perto do final. A cena pós-créditos no entanto ficou bacana e delvoveu o ânimo que o tédio do encerramento da obra tinha trazido.
A atuação de Anthony Ramos e Dominique Fishback ficam cerceadas pelas demandas dos Transformers. Ele consegue ter uma boa presença que garante senso de humor, emoção e empatia. Dominique também tem o seu valor sendo uma personagem utilizada como figura de apoio histórico intelectual já que ela é estagiária num museu. A grande habilidade de Ramos é que ele é um ex soldado que tem habilidades em eletrônica. Espero que ele seja aproveitado para um projeto G.I. Joe.
Dessa vez somos apresentados a novos alienígenas e passamos a compreender a origem de algumas espécies e qual a função deles. É legal observar que esse projeto não associa grandes criações da humanidade como algo de esforço alienígena.
As batalhas são divertidas de assistir. Você consegue desenvolver empatia pelos personagens. Os momentos cômicos estão devidamente distribuídos. O grande ponto do filme são as batalhas. E por falar em batalhas, os efeitos visuais estão bons e não é possível notar falhas que afetem a experiência imersiva. As opções da direção para a coreografia das lutas são confortáveis de assistir.
Apesar do aprofundamento do enredo ele se desenvolve de maneira fácil e fluida para que tudo se encaminhe para um final feliz. Esse filme realmente se encaixa na categoria de entretenimento e vale o tempo para quem curte uma boa batalha.
Dirigido por Guel Arraes, Grande Sertão, é uma adaptação do clássico da literatura brasileira, Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.
