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O HOMEM INVISÍVEL

Por: Val Oliveira

The Invisible Man, 2020, Austrália/EUA
Direção:
Leigh Whannell
Roteiro: Leigh Whannell
Elenco: Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen, Storm Reid, Aldis Hodge, Harriet Dyer, Michael Dorman, Amali Golden, Benedict Hardie, Zara Michales, Anthony Brandon Wong, Bianca Pomponio, Dennis Kreusler, Randolph Fields, Sam Smith, Nick Kici, Vivienne Greer, Cleave Williams, Cardwell Lynch, Xavier Fernández, Nash Edgerton
Duração: 2h04min


Sinopse: Baseado no clássico livro homônimo de H.G. Wells e no filme lançado em 1933, "O Homem Invisível" acompanha a vida de Cecília (Elisabeth Moss) após a misteriosa morte de seu namorado Adrian – com quem vivia um relacionamento abusivo. Cecília descobre que ele lhe deixou uma herança milionária, mas com algumas estranhas condições.



O Homem Invisível, criado por H.G. Wells em 1897, já teve várias adaptações para o cinema, sendo a sua primeira versão em 1933, na fase clássica dos Monstros da Universal (juntamente com A Múmia, Frankestein, Drácula, O Lobisomem, A Noiva de Frankenstein...). O tema do cientista que perde a sanidade, com arroubos de onipotência teve outras versões para a tela grande, com um destaque especial para “O Homem sem Sombra”, dirigido em 2000 por Paul Verhoeven, sendo que tivemos variações de comédia e aventura (“Memórias de um Homem Invisível”, dirigido em 1992 por John Carpenter) e algumas séries de TV. Nos últimos anos, a Universal tem tentado recriar o seu “Universo de Monstros”, mas sem sucesso. A bomba que foi “A Múmia”, com Tom Cruise praticamente cancelou o projeto, que tinha uma nova versão do homem invisível com Johnny Depp. Eis que surge a Blumhouse fazendo um filme de baixo orçamento, e com resultados fantásticos.



A nova versão para a adaptação de O Homem Invisível é um filme tenso, assustador e dramático, sendo uma grata surpresa no inicio de 2020. Tratando sobre relacionamentos abusivos, possessividade e loucura, e buscando um realismo na questão da invisibilidade, diferindo da forma que foi tratada em produções anteriores, Leigh Whannell (do ótimo “Upgrade”) constrói uma trama que vai crescendo de tal forma que envolve profundamente o espectador.


Elisabeth Moss passa uma fragilidade palpável, como uma vitima de violência doméstica, demonstrado um trauma profundo. Do medo do namorado que destruiu sua personalidade. E é desse medo que surge não só a paranóia de que ela está sendo perseguida pelo namorado, agora como um ser invisível, após teoricamente forjar um suicídio, mas também a força para se libertar da opressão que praticamente a leva à beira da loucura.



Transitando entre o sobrenatural, o thriller e a ficção cientifica, com alguns elementos de gore, o novo Homem Invisível mostra o caminho a ser trilhado pelas produções da Universal, que sabiamente transferiu para que realmente sabe fazer filmes de horror, no caso a Blumhouse, retomando os planos para o seu Universo compartilhado.


 

Resenhas
https://www.cinehorror.com.br/resenhas/o-homem-invisivel?id=552
| 1140 | 27/02/2020
A nova versão para a adaptação de O Homem Invisível é um filme tenso, assustador e dramático, tratando sobre relacionamentos abusivos, possessividade e loucura.
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